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Imagem por Le Minh Phuong em Unsplash
Buda alcançou a iluminação através da meditação, e deixou ensinamentos sobre os benefícios e as técnicas da meditação budista. Para ele, a origem do sofrimento humano é o apego e a não aceitação da transitoriedade da vida. E a iluminação e a sabedoria nos libertam disso.
Aqui, explicamos sobre o que é a meditação zen-budista, dentro da corrente Mahayana do Budismo, e o bem que ela pode levar à sua vida. Siga a leitura para conhecer.
Você já ouviu falar em Zazen? Ela é a prática fundamental do zen-budismo, e significa: za = sentar; zen = meditação. E quer dizer literalmente isso: sentar em silêncio e meditar, sem entoação de mantras ou outros recursos externos.
Não há um objeto alvo da meditação; ela busca esvaziar a mente e fazer um encontro com o “eu”, promovendo o autoconhecimento. Para isso, são utilizadas técnicas específicas que você vai conhecer logo mais.
E afinal, como praticar essa forma de meditação? Primeiramente, antes de sentar, colocamos as mãos em gassho, que significa unir as palmas, como um símbolo de união do Buda com o homem. Em seguida, fazemos uma reverência ao lugar onde vamos nos sentar, porque é onde a sabedoria deve se manifestar. Depois, girando em sentido horário, fazemos o mesmo a todos que estão na sala, que também são manifestações do sagrado.
Imagem por Pranav Kumar Jain em Unsplash
Então é a hora de nos posicionarmos sentados, de preferência de frente para a parede, para que não tenha distrações, com coluna ereta, não rígida. Devemos estar em posição de lótus, ou seja, com as pernas dobradas e cruzadas, com os pés por cima das coxas. As mãos ficam no centro, em repouso, com as pontas dos polegares se tocando e os dedos de uma mão por cima dos da outra mão.
Imagem de truthseeker08 por Pixabay
Os olhos não ficam fechados, mas semi abertos, porque o dentro e o fora estão ligados. Com o foco da atenção na respiração, os iniciantes podem começar praticando durante 5 a 20 minutos, mas o comum em salas de meditação budista é permanecerem por 30 a 40 minutos de forma contínua.
Após esse período, é feito um intervalo de 7 a 8 minutos em que o praticante levanta e caminha em passos curtos e bem lentos pelo espaço, no ritmo da respiração, que à essa altura deve estar tranquila. Esse momento é chamado de Kinhin, que significa “prece andando”. Isso é feito para movimentar a energia que flui pelo corpo, mas deve-se manter o estado meditativo e o foco na respiração.
Considerando que é difícil esvaziar totalmente a mente, é comum que sejam usados koans, que são histórias sem uma lógica ou conclusão fácil. Assim, o praticante pode buscar decifrar a narrativa. Vale lembrar que a meditação budista não é uma prática pensada para o relaxamento, mas sim para o despertar interior.
Para melhor aproveitamento das técnicas, é importante observar alguns cuidados, como:
Meditando em grupo ou de forma individual, deve-se estar em um local tranquilo, para que não haja interrupções durante o processo.
Você pode usar uma almofada para se sentar, mas ela deve ser larga o suficiente para apoiar suas pernas em posição de lótus. Também precisa ter uma espessura confortável e que não fique escorregadia. Outra opção é usar um colchonete.
Retire todo tipo de acessório que possa apertar ou atrapalhar a prática, e utilize roupas largas, que não prendam a circulação. A Calça Harém e a Calça Yoga são boas opções, pois são leves e não pressionam a pele.
Suas costas devem estar eretas, mas de forma relaxada, sem que fique forçando para isso, mas sem nenhum tipo de apoio. É que acredita-se que durante a meditação, as energias do corpo são canalizadas através da coluna, e apoiando as costas esse fluxo é interrompido.
No caso de pessoas com problemas na coluna ou acamadas, pode-se recomendar utilizar uma cadeira ou ficar na cama, mas somente em caso de impossibilidade de permanecer da forma tradicional.
Pequenos movimentos eventuais podem ocorrer, mas é importante que o praticante evite a movimentação durante a meditação budista.
São muitos os benefícios percebidos por quem é adepto desta prática. Listamos abaixo os mais reconhecidos:
A meditação budista é uma ferramenta transformadora de crescimento interior e que também nos torna melhores para os outros. Você já conhecia sobre ela? Conte nos comentários.